Últimas medidas tomadas por Bolsonaro na área de tributos custam cerca de R$ 15 bilhões ao governo, diz Haddad
2, janeiro 2023
Novo ministro da Fazenda tomou posse nessa segunda-feira, em cerimônia em Brasília. Entre as medidas de Bolsonaro, estão redução de tributos para aéreas e receitas financeiras de empresas. O novo ministro da Economia, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (2) que as medidas tomadas pelo governo Jair Bolsonaro após as eleições na área de tributos aumentam o rombo das contas públicas em até R$ 15 bilhões.
Entre as medidas, estão:
redução de impostos para as companhias aéreas
corte das alíquotas de PIS/Cofins sobre receitas financeiras de empresas. Essa última medida já foi revogada, mas ainda vale por 90 dias (a chamada noventena)
Haddad lembrou que pediu ao governo Bolsonaro para que, após as eleições, não fossem adotadas medidas com impacto nas contas públicas no ano de 2023, quando se iniciou o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entretanto, não foi atendido.
“Depois que eu pedi isso, eles tomaram quatro medidas. São quatro ou cinco medidas que somam alguns bilhões [de perda de arrecadação]”, declarou o novo ministro. Ele tomou posse nessa segunda-feira em cerimônia em Brasília.
Segundo Haddad, o impacto das medidas tomadas no apagar das luzes do governo Bolsonaro vai de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões.
“Vai depender do quanto vamos conseguir recuperar (…) Considerando o que nós imaginamos hoje que é irrecuperável, a não ser que haja uma suspensão das medidas pelo Judiciário”, acrescentou.
Brasil fica em último em ranking sobre boa aplicação de dinheiro de tributos
Entre as medidas, estão:
redução de impostos para as companhias aéreas
corte das alíquotas de PIS/Cofins sobre receitas financeiras de empresas. Essa última medida já foi revogada, mas ainda vale por 90 dias (a chamada noventena)
Haddad lembrou que pediu ao governo Bolsonaro para que, após as eleições, não fossem adotadas medidas com impacto nas contas públicas no ano de 2023, quando se iniciou o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entretanto, não foi atendido.
“Depois que eu pedi isso, eles tomaram quatro medidas. São quatro ou cinco medidas que somam alguns bilhões [de perda de arrecadação]”, declarou o novo ministro. Ele tomou posse nessa segunda-feira em cerimônia em Brasília.
Segundo Haddad, o impacto das medidas tomadas no apagar das luzes do governo Bolsonaro vai de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões.
“Vai depender do quanto vamos conseguir recuperar (…) Considerando o que nós imaginamos hoje que é irrecuperável, a não ser que haja uma suspensão das medidas pelo Judiciário”, acrescentou.
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Fonte: G1