Riscos de infarto aumentam com a chegada do frio
No inverno, o risco de infarto pode ser até 30% maior do que em outras épocas do ano. “Um dos principais motivos é a vasoconstrição, que reduz o fluxo sanguíneo provocando um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio no organismo”, explica o Dr. Cesar Jardim.
O médico ressalta que muitos deixam de praticar exercícios no inverno e passam a comer alimentos mais calóricos, pela sensação de bem-estar e aquecimento corporal que eles proporcionam. Contudo, isso não é benéfico à saúde cardiovascular. “O exercício físico aquece o corpo, melhora a disposição e existem muitos alimentos que também podem proporcionar esse bem-estar, sem excesso de calorias”, destaca César.
Para o Dr. César Jardim o tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e estresse são fatores de risco para o infarto. “O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens. Ainda, observamos um aumento significativo no sexo feminino”, afirma o cardiologista.
“Dor no peito é um dos principais sintomas, que pode ser irradiado para o braço, normalmente, esquerdo. Há também tontura, náuseas e suor intenso na lista dos sintomas, mas há casos em que o episódio ocorre de forma silenciosa e atípica, principalmente nos subgrupos: diabéticos, mulheres e idosos”, esclarece.
Com a chegada do frio, o cenário se torna ainda mais perigoso para os que sofrem com doenças cardiovasculares. Por isso, o médico destaca algumas recomendações importantes. “É imprescindível realizar check-up cardiológico anualmente, praticar exercícios físicos com orientação de um profissional e, ainda, consumir alimentos saudáveis, evitar gorduras e sal em excesso”, finaliza Jardim.
Fonte: Dourados Agora