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Dólar oscila entre altas e baixas, com dados de vendas no varejo e à espera da inflação americana na sexta-feira

11, janeiro 2023

Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 1,05%, vendida a R$ 5,2020. Dólar opera em alta nesta quinta-feira.
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O dólar opera com bastante volatilidade nesta quarta-feira (11), oscilando entre altas e baixas, com investidores repercutindo os dados de vendas no varejo de novembro e atentos ao cenário internacional, enquanto aguardam pela divulgação da inflação nos Estados Unidos amanhã e na expectativa por novas sinalizações sobre o rumo das taxas de juros no país.
Às 12h05, a moeda norte-americana caía 0,14%, cotada a R$ 5,1946. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar fechou em baixa de 1,05%, cotada a R$ 5,2020. Com o resultado, o dólar passou a acumular uma queda de 1,44% no ano.
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No Brasil, o destaque do dia é a divulgação da Pesquisa Mensal do Comércio de novembro pelo IBGE. Naquele mês, as vendas no varejo caíram 0,6% na comparação mensal e subiram 1,5% na comparação anual. Os resultados vieram abaixo das projeções de mercado, que previam queda menos acentuada, de 0,4%, no mês e alta de 1,8% na relação anual.
Ontem, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell , fez um discurso que era bastante aguardado pelos investidores, mas não comentou sobre o rumo da política monetária no país. O banqueiro central defendeu que o Fed precisa de independência para combater a inflação, sem citar sobre o futuro das taxas de juros.
Atualmente, as taxas americanas estão entre 4,25% e 4,5% ao ano. A percepção do mercado é que os juros no país devem continuar elevados por algum tempo, como uma forma do Fed combater a inflação elevada nos Estados Unidos, mas agora o ritmo de altas deve passar por uma redução.
Os títulos públicos americanos, que são considerados os mais seguros do mundo, têm sua rentabilidade atrelada às taxas de juros. Assim, quando elas sobem com mais força, o retorno desses títulos também avança, ganhando vantagem frente aos ativos de risco, como as moedas de países emergentes e o mercado de ações.
Se o ritmo de altas dos juros nos Estados Unidos é reduzido, por outro lado, investidores passam a olhar com mais atenção para tais ativos de risco, o que pode beneficiar o real.
A espera, agora, fica pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) norte-americano, que reflete a inflação oficial do país e será divulgado na quinta-feira (12) pelo Departamento do Trabalho dos EUA e pode ajudar a dar um norte sobre os próximos passos na política de juros do Fed.
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Fonte: G1