Balança comercial tem superávit de US$ 2,83 bilhões em fevereiro
1, março 2023
Isso representa uma queda de 38,7% no resultado positivo na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando o superávit somou US$ 4,62 bilhões. Números são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A balança comercial registrou superávit de US$ 2,83 bilhões em fevereiro, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta quarta-feira (1).
O resultado é de superávit quanto as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.
De acordo com o Ministério da Economia, o valor representa queda de 38,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o saldo positivo somou US$ 4,62 bilhões.
Segundo o governo, em fevereiro:
as exportações somaram US$ 20,55 bilhões;
as importações somaram US$ 17,72 bilhões.
De acordo com o Ministério da Economia, as exportações, pela média diária, registraram queda de 7,7% em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado. Já as compras do exterior caíram 0,9% nesta comparação.
Razões para a queda
O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Herlon Brandão, afirmou que o recuo no saldo comercial em fevereiro deste ano está relacionado com a queda das exportações maior do que o recuo das compras do exterior.
“Foi um fenômeno causado pela queda do volume, tanto de soja quanto de petróleo. Soja queda de 12% por conta da safra tardia, e petróleo por conta da volatilidade mensal da dinâmica dos embarques do petróleo”, disse ele.
De acordo com o subsecretário, a redução do volume de petróleo exportado em fevereiro, de 67,9%, é pontual. “Em março, é possível que seja grande. Há uma volatilidade grande no volume embarcado de petróleo. É preciso esperar mais meses para ver o comportamento do produto”, declarou.
Parcial do ano
No acumulado do primeiro bimestre deste ano, ainda segundo dados oficiais, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 5,44 bilhões, contra um superávit de US$ 4,57 bilhões no mesmo período de 2022. O aumento foi de 19,2% pela média diária.
Nos dois primeiros meses deste ano, as exportações somaram US$ 43,58 bilhões — aumento, pela média diária, de 0,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 38,14 bilhões — queda de 1,5%.
Destaques das exportações em fevereiro
Soja: US$ 2,88 bilhões, com queda de 3%
Minério de ferro: US$ 2,01 bilhões, com alta de 20,6%
Óleos brutos de petróleo: US$ 1,19 bilhão, com recuo de 67,9%
Óleos combustíveis: US$ 961 milhões, com alta de 17,1%
Celulose: US$ 766 milhões, com aumento de 85%
Farelos de soja: US$ 755 milhões, com elevação de 8,6%
Principais compradores em fevereiro
China e Macau: US$ 5,19 bilhões, com queda de 14%
União Europeia: US$ 2,91 bilhões, com recuo de 12,6%
Estados Unidos: US$ 2,38 bilhões, com elevação de 1,8%
Mercosul: US$ 1,74 bilhão (+19,7%), sendo US$ 1,31 bilhão somente da Argentina (+34,6%).
O resultado é de superávit quanto as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.
De acordo com o Ministério da Economia, o valor representa queda de 38,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o saldo positivo somou US$ 4,62 bilhões.
Segundo o governo, em fevereiro:
as exportações somaram US$ 20,55 bilhões;
as importações somaram US$ 17,72 bilhões.
De acordo com o Ministério da Economia, as exportações, pela média diária, registraram queda de 7,7% em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado. Já as compras do exterior caíram 0,9% nesta comparação.
Razões para a queda
O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Herlon Brandão, afirmou que o recuo no saldo comercial em fevereiro deste ano está relacionado com a queda das exportações maior do que o recuo das compras do exterior.
“Foi um fenômeno causado pela queda do volume, tanto de soja quanto de petróleo. Soja queda de 12% por conta da safra tardia, e petróleo por conta da volatilidade mensal da dinâmica dos embarques do petróleo”, disse ele.
De acordo com o subsecretário, a redução do volume de petróleo exportado em fevereiro, de 67,9%, é pontual. “Em março, é possível que seja grande. Há uma volatilidade grande no volume embarcado de petróleo. É preciso esperar mais meses para ver o comportamento do produto”, declarou.
Parcial do ano
No acumulado do primeiro bimestre deste ano, ainda segundo dados oficiais, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 5,44 bilhões, contra um superávit de US$ 4,57 bilhões no mesmo período de 2022. O aumento foi de 19,2% pela média diária.
Nos dois primeiros meses deste ano, as exportações somaram US$ 43,58 bilhões — aumento, pela média diária, de 0,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 38,14 bilhões — queda de 1,5%.
Destaques das exportações em fevereiro
Soja: US$ 2,88 bilhões, com queda de 3%
Minério de ferro: US$ 2,01 bilhões, com alta de 20,6%
Óleos brutos de petróleo: US$ 1,19 bilhão, com recuo de 67,9%
Óleos combustíveis: US$ 961 milhões, com alta de 17,1%
Celulose: US$ 766 milhões, com aumento de 85%
Farelos de soja: US$ 755 milhões, com elevação de 8,6%
Principais compradores em fevereiro
China e Macau: US$ 5,19 bilhões, com queda de 14%
União Europeia: US$ 2,91 bilhões, com recuo de 12,6%
Estados Unidos: US$ 2,38 bilhões, com elevação de 1,8%
Mercosul: US$ 1,74 bilhão (+19,7%), sendo US$ 1,31 bilhão somente da Argentina (+34,6%).
Fonte: G1