Publicidade

Após boatos de atentado, direção de escola tranquiliza pais

30, março 2023
wp-header-logo-29.png

Após boatos de possível atentado na Escola Aurora Pedroso de Camargo, no Parque Alvorada, a direção pediu reforço dos órgãos de segurança, com foco em prevenção e tem tranquilizado os pais. O Dourados News esteve na unidade escolar na manhã desta quinta-feira (30). As aulas acontecem normalmente.

De acordo com a diretora adjunta Katia Maria Flores Barbosa, os boatos sobre atentado na unidade tiveram início nesta quarta-feira (29), após o massacre ocorrido em São Paulo, na segunda-feira (27), quando um aluno de 13 anos, de uma escola estadual esfaqueou quatro professoras e um aluno, o que causou a morte de uma das educadoras.

Segundo Katia, as crianças estavam alvoroçadas e começaram a falar “vai ter massacre”, mas não foram encontrados nenhum tipo de indício que apontasse para algo fora da normalidade no ambiente escolar.

“Em nenhum momento. Não tem nada que prove que realmente poderia acontecer isso, nossa escola não foi citada em nenhum lugar, não temos nenhum tipo de conhecimento de algo foram do comum”, disse. 

Como medida de prevenção, a direção informa que acionou a Secretaria Municipal de Educação e também registrou um boletim de ocorrência.

Além disso, equipes da Guarda Municipal e Polícia Militar estão no local de forma mais intensa, após as solicitações da diretoria da unidade.

Os pais tem procurado a direção e, conforme Katia Maria Flores Barbosa estão sendo esclarecidos sobre os fatos.

“Entendemos a preocupação dos pais, tanto é que já tomamos todas as providências mesmo sem ter nada concreto”, pontua.

Situações semelhantes já aconteceram em escolas públicas de Dourados e região.

Em 2019, boatos sobre a possibilidade de alunos fazendo ameaças levaram uma equipe da GMD (Guarda Municipal de Dourados) a acompanhar a saída dos estudantes da Escola Estadual Antônia da Silveira Capilé, no Jardim Água Boa. Apesar da precaução, nada irregular foi visto.

Em maio de 2022, mensagem que circulou em grupos do aplicativo WhatsApp sobre suposto massacre causou pânico em pais, familiares e alunos da Escola Estadual Senador Filinto Muller, na cidade de Ivinhema. A polícia militar e a polícia civil acompanharam o caso.

Fonte: Dourados News